MIAMI SÓ PAGA 30% DO SALÁRIO DO MESSI #flavioaugusto
O Inter Miami contratou o Messi, mas paga apenas 30% do seu salário.
E isso explica uma das principais diferenças entre a Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos e o Brasileirão.
A MLS funciona sob um modelo de “single entity”, onde a liga detém os contratos dos jogadores e há um controle centralizado dos times.
Isso contrasta com o Brasileirão, onde os clubes são independentes e competem diretamente uns com os outros, tanto em termos de futebol quanto financeiramente.
No caso de Lionel Messi, a maior estrela do futebol mundial, seu salário no Inter Miami não é inteiramente pago pelo clube.
Na verdade, uma parte significativa de sua remuneração vem dos outros times da liga.
Isso ocorre porque a MLS adota um modelo de compartilhamento de receitas e salários. Esse sistema foi projetado, na teoria, para garantir que todas as equipes permaneçam competitivas e viáveis economicamente, evitando grandes disparidades financeiras.
Com isso, todos os custos e receitas da liga, acabam sendo compartilhados entre os times, priorizando o ecossistema e a liga.
No caso de Messi, a ideia é que, ao trazer um jogador de renome mundial como ele, todos os clubes se beneficiam do aumento da visibilidade, da venda de ingressos e de outras receitas, como direitos de transmissão e patrocínios – por isso, todos contribuem para que ele esteja na liga, pagando uma parte do seu salário.
Esse tipo de abordagem mostra como a MLS prioriza o negócio e a viabilidade da liga como um todo – e mostra também como ela funciona de uma forma que hoje, no Brasil, seria “impensável”.
O Brasileirão opera em um cenário onde a competição é mais acirrada e individualista. Os clubes são responsáveis por seus próprios salários e receitas, e há uma competição direta por patrocínios, direitos de transmissão e outros recursos financeiros.
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