Em delação, Cid diz que filhos de Bolsonaro divergiam sobre tentativa de golpe
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou, na delação premiada, que os filhos do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), tinham posições divergentes sobre a reação ao resultado das eleições de 2022.
O conteúdo da delação, que teve o sigilo retirado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nessa quarta-feira (19), indica que Flávio fazia parte de um grupo “conservador” que aconselhava Bolsonaro a se posicionar como líder da oposição.
Por outro lado, Eduardo fazia parte de um grupo mais radical, que defendia a tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder. Essa ala se dividia em 2 segmentos: 1 que tentava reunir indícios de fraude nas urnas eletrônicas para justificar uma contestação, e outro “mais radical”, que defendia um golpe de Estado.
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