Carlos Andreazza: ‘Persiste o mito de que Haddad evita que governo Lula seja governo Lula’
No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 16, Carlos Andreazza fala sobre o mito de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja a âncora que segura o ímpeto do governo do presidente Lula em relação aos gastos.
Analistas entendem que o governo precisa de novos programas para melhorar a popularidade do presidente da República, de olho na eleição de 2026.
Na opinião dessas fontes, as ações já previstas, como o Minha Casa, Minha Vida e o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), não estão tendo os resultados esperados e é preciso um “fato novo” para Lula ter um respiro de popularidade.
A estratégia política, contudo, contraria a orientação da equipe econômica, que tem pregado cautela na adoção de estímulos fiscais.
O argumento principal é a alta sensibilidade do mercado e as críticas de que o governo estaria seguindo na direção oposta à do Banco Central – que busca desacelerar a atividade
econômica para conter a inflação, enquanto o Executivo aposta em medidas expansionistas.
Questionado sobre o tema nesta quinta-feira, o ministro Fernando Haddad negou o eventual interesse de outros ministérios por espaço orçamentário para novos projetos ou iniciativas.
Ele também reforçou que o Projeto de Lei Orçamentária de 2026 ainda não está sendo tratado.
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